Parou de emagrecer? Entenda o que é o efeito platô

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O efeito platô, embora seja desconhecido de muita gente, afeta praticamente a todas as pessoas que lutam contra a balança – e, se não for entendido, pode levá-las a abandonar o tratamento do excesso de peso.

Se você já se dedicou ao objetivo de perder peso, talvez tenha tido a impressão de que foi até fácil no começo, mas, quanto mais quilos ficavam para trás, mais difícil era continuar progredindo.

Não é impressão: quanto mais se perde peso, mais vai ficando difícil perdê-lo, e, em certo momento, essa perda pode se tornar mais lenta, e até parar. Esse momento em que o peso estabiliza, mesmo com dieta balanceada e atividades físicas em dia, é o que conhecemos como efeito platô.

Se você passou ou está passando por isso, não se preocupe. O efeito platô é natural, pode acontecer com qualquer pessoa – e, melhor que isso, pode ser contornado através de algumas estratégias.

Hoje vamos explicar as razões do efeito platô e entender como, finalmente, vencê-lo. Boa leitura!

Efeito platô: quanto mais se perde, mais difícil perder

O efeito platô é resultado de uma série de características do corpo humano. Em primeiro lugar, há que se considerar que pelo menos 60% das calorias são queimadas não por exercícios físicos, mas, sim, pelas funções habituais do corpo.

Isso significa que, quanto mais leve o corpo fica, menos energia ele precisa gastar em suas funções básicas, reduzindo o chamado metabolismo basal – esse consumo energético básico – e, em consequência, o consumo total de calorias, mesmo que você esteja mantendo o mesmo ritmo de atividades físicas!

Além disso, a prática de atividade física e dieta podem favorecer o ganho de massa muscular, o que engana as pessoas, que perdem menos peso (ou param de perder), mas estão “trocando” gordura por músculos. O ideal, para evitar esse equívoco, é sempre checar as medidas corporais, dobras cutâneas ou fazer uma bioimpedância.

O corpo “não quer” perder mais peso

Por questões de sobrevivência, o corpo não “considera” a perda de peso um bom negócio; pelo contrário, busca acumular gordura sempre que tenha energia em excesso. Assim, nosso organismo lança mão de várias “táticas” para evitar o emagrecimento, principalmente depois que já perdemos vários quilos.

Importantes mudanças ocorridas no corpo ao emagrecer são: a redução dos níveis de hormônio T3 (reduzindo o metabolismo), leptina (aumentando, assim, o apetite) e da atividade do sistema simpático (também interferindo no metabolismo). Ou seja: é o corpo lutando para parar de perder peso.

Essas mudanças não ocorrem desde o princípio; o organismo leva algum tempo para se adaptar ao cenário de perda de peso. Assim, nas primeiras semanas do tratamento, perde-se peso rapidamente, com o corpo consumindo o glicogênio (reservas de glicose) e as gorduras, que também são uma reserva energética, a fim de suprir o déficit entre ingestão e queima de calorias.

No entanto, o corpo começa a se adaptar, e, como vimos, gastar menos energia e regular hormônios relacionados ao ganho e perda de peso. A tendência é que chegue ao efeito platô em torno de seis meses após o início do tratamento, quando o corpo finalmente conclui sua adaptação e já “sabe” como lidar com os novos hábitos alimentares e de exercícios.

Mas como “enganar” o organismo e driblar o efeito platô? Vejamos a seguir!

Contornando o efeito platô

A primeira forma de driblar o efeito platô é mudando hábitos alimentares; fazer a mesma dieta por um período prolongado torna a quantidade de nutrientes e calorias ingeridos previsível e facilita a adaptação do organismo. Fazer alterações periódicas na alimentação quebra essa lógica e dificulta essa adaptação.

Também é possível mudar o tipo e intensidade das atividades físicas praticadas, estimulando o corpo a gastar mais energia. O equilíbrio do exercício com o descanso também é muito importante, pois o descanso regenera os músculos, ajudando no ganho de massa muscular. Dormir bem ainda ajuda a regular os hormônios relacionados à fome.

Também é importante beber bastante água, já que a desidratação faz com que o corpo guarde mais energia para o metabolismo. Também deve-se evitar dietas muito restritivas! Dietas muito rígidas podem ser deficientes em nutrientes, estimulando o efeito platô. Também são mais difíceis de seguir, podendo provocar abandonos ao tratamento e até compulsões alimentares.

Emagrecendo com especialistas

A melhor forma de evitar o efeito platô é contando com um time de especialistas que sabe exatamente como direcionar alimentação e exercícios físicos em cada fase do emagrecimento.

Aqui, no Hospital da Obesidade, contamos com uma equipe multidisciplinar com dezenas de profissionais trabalhando em conjunto por um só objetivo: proporcionar o emagrecimento com saúde – e sem cirurgia!

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