O que é o tão falado IMC e quais são as classificações

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Compreender o que é o índice de massa corporal (IMC) é interessante para a pessoa conhecer o seu corpo e procurar ajuda em casos mais graves. No entanto, é preciso ter em mente que esse parâmetro não é o único que avalia o ganho de peso.

O IMC tem classificações fundamentais para determinar riscos de doenças cardíacas, metabólicas, como o diabetes, e agravamento de outras enfermidades, como a hipertensão.

Quer saber o que significa o tão falado IMC? Então, fique por aqui e aproveite nosso conteúdo sobre o assunto!

Afinal, o que é o IMC?

O IMC é calculado da seguinte forma: seu peso dividido pela sua altura ao quadrado (peso ÷ altura2). A partir do resultado, observe na tabela abaixo o intervalo entre o índice e qual será a sua classificação.

  • Menos de 18,5: abaixo do peso.
  • Entre 18,6 e 24,9: peso ideal.
  • Entre 25 e 29,9: levemente acima do peso.
  • Entre 30 e 34,9: obesidade grau I.
  • Entre 35 e 39,9: obesidade grau II.
  • Acima de 40: obesidade grau III.

Porém, o IMC considera apenas a proporção do peso corporal em relação à altura do indivíduo. Por isso, não deve ser a única medida para avaliar o grau de obesidade e o metabolismo do organismo.

Antigamente, somente essa avaliação era determinante para que os médicos fizessem diversas intervenções. Hoje, é crucial entender também onde estão localizados os maiores depósitos de gordura.

Quais fatores devem ser considerados além do IMC?

Atualmente, deve existir uma avaliação bioquímica e hormonal completa como também aquelas relacionadas aos hábitos alimentares do indivíduo, à predisposição genética, ao uso de medicamentos, entre outros fatores, para que se possa determinar o grau da obesidade.

Na avaliação bioquímica são mensurados níveis de triglicérides, cortisol, proteínas enzimáticas, concomitantes à quantidade e ao conteúdo das refeições diárias, com o intuito de desvendar as causas que levaram à obesidade.

Existem outras medições fundamentais para chegar a esse diagnóstico, tais como: avaliação do percentual de gordura corporal, nível de sedentarismo e consumo de cigarro, que podem fornecer informações cruciais sobre o quadro clínico.

Quando procurar um especialista?

O cálculo do IMC é rápido e simples, porém pode deixar a pessoa ansiosa devido ao resultado grave. Por isso, é interessante buscar ajuda e acompanhamento médico sempre que o IMC estiver alterado, mas entendendo que outros fatores contribuirão para a situação clínica atual.

O médico fará uma anamnese completa para descobrir as causas desse desequilíbrio e estabelecerá uma relação de confiança com o paciente para, juntos, melhorarem essa condição.

No entanto, é importante que o paciente reconheça o problema, siga corretamente as recomendações médicas e relate qualquer anormalidade durante o tratamento, de modo a assegurar a adesão à terapia.

O IMC é um parâmetro corporal importante que traz a relação do peso com a altura do paciente. Porém, além dessa variável, é fundamental entender que outros fatores devem ser considerados na avaliação médica para determinar o grau de obesidade e as intervenções personalizadas.

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