Entenda o risco do sedentarismo para a sua saúde

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Quanto tempo do seu dia você passa sentado? De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada quatro pessoas não realiza qualquer tipo de atividade física. É por isso que o principal risco do sedentarismo está na obesidade, uma epidemia crescente em todo o mundo.

Uma vida sedentária e com sobrepeso tende a agravar doenças crônicas que poderiam ser facilmente controladas por meio de exercícios. Uma rotina saudável é essencial para ajudar na balança e também na qualidade de vida.

É desses riscos que este post trata, confira!

O número de obesos no Brasil cresceu 67% nos últimos 12 anos

Uma pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, realizada em 2018, apontou que metade dos brasileiros está acima do peso. O número de obesos aumentou em 67% desde 2006. As mulheres estão, pela primeira vez, no topo da lista da obesidade, e o motivo está, principalmente, na rotina sedentária.

Embora o estudo aponte que houve aumento de interesse por alimentos saudáveis, cresceu também o consumo de comida sem valor nutricional. Hambúrgueres, pizzas, doces e chocolates fazem com que a população consuma cada vez mais açúcar e gordura. Esses alimentos multiprocessados aumentam as taxas de glicose, colesterol e triglicerídeos de forma descontrolada. Sem atividade física, isso representa piora significativa na saúde e aumento desenfreado na balança.

O risco do sedentarismo está no surgimento e agravamento de doenças

No primeiro semestre de 2019, o Ministério da Saúde revelou que três a cada 200 mortes no Brasil tiveram ligação direta com o sedentarismo e excesso de peso. Talvez você esteja se perguntando como ficar sentado o dia inteiro pode ser mortal. A questão é que muitas doenças, distúrbios e condições são consequência de uma rotina inativa.

Veja exemplos de enfermidades que podem surgir ou piorar:

  • problemas cardiovasculares: maior chance de desenvolver doenças como infarto ou AVC;
  • diabetes tipo 2: mais resistência a insulina;
  • fraqueza muscular e sobrecarga nas articulações: a falta de estímulo causa dores;
  • ronco e apneia do sono: o ar tem mais dificuldade de circular pelas vias aéreas;
  • acúmulo de gordura: tanto no abdômen quanto nas artérias, com aumento de colesterol e triglicerídeos.

Tratando-se desse armazenamento de gordura, vale reforçar que a obesidade é uma das principais consequências da vida sem atividade física. Claro que existem fatores genéticos que contribuem para a obesidade, entretanto, uma rotina sedentária colabora muito para o aumento de peso. Sem estímulos para queima de calorias, elas tendem a acumular cada vez mais. E o pior é que muita gente só percebe isso quando alguma roupa já não serve mais, ou quando calcula o Índice de Massa Corporal e se descobre obeso mórbido.

Os exercícios são a chave para vencer o sedentarismo

A boa notícia é que o sedentarismo é um dos problemas mais fáceis de serem resolvidos. Muita gente não tem tempo de ir à academia ou não consegue fazer exercício porque se sente muito pesada ou com dores. No entanto, é preciso ter em mente que o principal é começar com alguma atividade, não precisa ser logo musculação ou uma corrida. Para pessoas obesas e sedentárias, é possível iniciar até mesmo com uma caminhada ao redor de casa, ou em volta da quadra onde vive. Com o tempo, o condicionamento vai melhorar, permitindo movimentos mais intensos.

Segundo a OMS, para que uma pessoa deixe de ser sedentária, basta realizar pelo menos 30 minutos de atividade física 3 vezes na semana. Cumprir a meta é o ponto de partida para uma vida mais saudável.

O risco do sedentarismo tomar conta do dia a dia é grande. Com uma alimentação pobre em nutrientes e pouquíssima atividade física, a obesidade e outras doenças crônicas podem se tornar letais. Contudo, por meio dos exercícios, qualquer pessoa tem capacidade de sair desse círculo vicioso.

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